Sábia e silenciosa ela contempla a noite.
Sua alma é livre.
Triste e feliz ela sabe de si mesma e.
faz da sua consciência uma alada forquilha.
E assim ela a toma nas mãos e alça vôo,
viajando em suas lembranças além do tempo.
Ela vê o quanto passou e o quanto falta,
e então, segura mais forte o mastro voador.
Sabendo dos encantos que dispõe,ela vai mais longe,
e sem medo invade o céu noturno
buscando a si mesma e ao universo.
E vai seguindo em seu vôo em noites de plenilúnio,
ao encontro de inefáveis deuses
deixando para trás a pequenez do mundo.
Livre e nua ela abraça a noite
e só ela sabe a hora de voltar.
José Polank
terça-feira, 14 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá!
ResponderExcluirÉ um belíssimo poema....que se não me engano vi em alguma comunidade ou foi colocado por amigos em minha página de recados do orkut, não resisti! Preciosidades a gente coloca onde está nossa alma...
Grata pelo carinho.....
Bençãos!